**"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível." Fernando Pessoa**
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quarta-feira, 1 de maio de 2013

"Não deixar entrar o Maio!"






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- No dia 1 de Maio, antes do nascer do sol, e isto para “não deixar entrar o Maio”, o que significava para as moças a possibilidade de casar nesse ano, iam ao campo apanhar flores silvestres e verduras.

Numa casa espaçosa de rés-do-chão, improvisavam um trono onde era colocada uma boneca feita de palha, vestida de branco e ornamentada com jóias (ouro) e fitas. As flores e as ramagens davam-lhe refulgência notória.

Parece que noutros locais, ou em tempos mais recuados, utilizavam em vez de boneca, uma rapariga de 10, 12 anos.

Na casa da Maia cantava-se e dançava-se todo o dia ao som da “flaita” ou “gaitinha de beços” e por vezes fazia-se uma função, passando-se um dia divertido.

No dia 3, que chamavam da Bela (Vera) Cruz, substituíam a boneca por uma cruz o que dava origem a novos folguedos com que rematava a festa.


Fonte:  http://alcoutimlivre.blogspot.pt/2009/03/festa-da-maia-ou-das-maias.html

domingo, 10 de outubro de 2010

A ação mais importante


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Um dia, um advogado famoso foi entrevistado. Entre tantas questões, lhe perguntaram o que de mais importante fizera em sua vida.

No momento, ele falou a respeito do seu trabalho com celebridades.

Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou: O mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de outubro de 1990.

Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que há muito não via.

Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele contou-me que sua esposa acabara de ter um bebê.

Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e lhe disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado às pressas ao hospital.

Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi.

Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital? Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras.

Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.

Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.

Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse.

A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa.

Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis.

Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital.

Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta.

Não sabia se deveria entregar as chaves ou conversar com meu amigo.

Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando.

O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.

Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta. Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.

Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse: “Muito obrigado por estar aqui!”

Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurando seu bebê, e se despedindo dele.

Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!

* * *

A vida pode mudar em um instante.

Podemos fazer planos e imaginar nosso futuro. Mas ao acordarmos pela manhã, esquecemos que esse futuro pode se alterar em um piscar de olhos.

Esquecemos que podemos perder o emprego, sofrer uma doença, cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas. Por isso, entre as tantas coisas que nos tomam as horas todos os dias, não esqueçamos de eleger um tempo para umas férias, passar um dia festivo com a família.

Uma hora para estar com as crianças, ler para elas, participar de uma festa na escola.

E, naturalmente, guardar um tempo para cultivar amizades.


Portal Angels

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terça-feira, 20 de abril de 2010

A Águia



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A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

Aos 40 anos está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.

O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!

Então, a águia só tem duas alternativas: morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.

Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que irá ter que suportar. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar as suas velhas unhas.

Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e, outras coisas que impedem nossa vida e nossos vôos.

Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.


Um dia Iluminado para vocês!

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vidro ou Diamante

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Um homem esperava para atravessar uma avenida quando um brilho na grama em que pisava chamou sua atenção.

Deu uma olhada sem se abaixar e pensou " Deve ser um caco de vidro " e foi embora.

Mais tarde outro homem na mesma situação percebeu o brilho, abaixou-se, pegou a pedra meio suja e viu que era talhada como um lindo diamante.

Parecia mesmo um diamante enviando raios luminosos com as cores do arco-íris quando colocado ao sol.

O homem pensou " Puxa, será um diamante? Desse tamanho? Perdido aqui? Como veio parar aqui? Talvez eu devesse levar a um joalheiro pra ver ser é mesmo."

Olhava e olhava e de repente disse a si mesmo " Que idiota eu sou, imagina se isso é um diamante, só pode ser um vidro talhado em forma de diamante que caiu de algum anel de bijuteria. Porque um cara como eu iria achar um diamante? E se eu levar a um joalheiro ainda vou ter que agüentar a gozação do homem por eu ter achado que podia ser um diamante...Ha...logo eu ia achar um diamante assim...perdido numa grama...logo eu..."

E assim pensando jogou de novo a pedra na grama e atravessou a avenida até meio triste pela sua pouca sorte.

No dia seguinte outro homem passando pelo mesmo lugar viu a pedra, atraído pelo seu brilho.

" Que beleza de pedra" ele pensou!

"Parece um diamante, talvez até seja um diamante, mas também pode ser apenas um pedaço de vidro imitando um diamante...o melhor que tenho a fazer é leva-la a um joalheiro e pedir uma avaliação."

E colocou a pedra no bolso.

Tendo levado-a para avaliação mais tarde descobriu ser um verdadeiro diamante, de muitos quilates e com uma lapidação especial.

Era uma pedra muito valiosa! Realmente especial e o homem ficou muito feliz com a sua boa sorte!

Na nossa vida as vezes encontramos pessoas que são como esse diamante...valiosas!

Pena que nem sempre nos damos o tempo para avalia-las confiando na nossa primeira, e muitas vezes errônea, impressão, ou simplesmente achando que nunca tivemos sorte, então, porque aquela pessoa apareceria justamente pra nós?

Pense nisso!

Dê-se uma chance!

McMillian Gold

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Dar para Receber

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Existe uma lenda chinesa que ilustra perfeitamente a necessidade de dar antes de receber.

Um mendigo vivia numa rua de uma cidade chinesa e usava uma caneca o dia inteiro, pedindo arroz ou qualquer outra coisa que os passantes tivessem para dar.

Um dia, o mendigo viu um grande cortejo descendo a rua liderado pelo imperador no seu imponente riquixá, entregando presentes aos seus súbditos. O mendigo encheu-se de felicidade. “Chegou a minha grande oportunidade”, pensou Woo. “Desta vez receberei um presente valioso”, e dançou com alegria.

Quando o imperador chegou perto dele, Woo exibiu sua caneca com grande determinação, mas em lugar de receber o esperado presente do imperador, sua Majestade pediu a Woo um presente.

O pobre Woo ficou extremamente desapontado e envergonhado; pegou os dois pequenos grãos de arroz que conseguiu encontrar na sua caneca e, muito a contra gosto, entregou-os ao imperador, que depois se foi embora.

Durante todo o dia, Woo reclamou e resmungou. Censurou o imperador, culpou Buda, tratou mal os que se dirigiam a ele, e poucas pessoas pararam para lhe falar ou colocar grãos de arroz na sua caneca.

Nessa noite, quando chegou à sua pobre cabana e derramou o seu escasso suprimento de arroz, Woo encontrou duas pepitas de ouro do tamanho exacto dos grãos de arroz que tinha dado ao imperador.


Autor Desconhecido

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Cavaleiro do Amor



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Um dia, numa praça, um jovem exibia seu coração, o mais bonito daquela cidade.

Uma grande multidão se aproximou e admirou aquele coração, pois era perfeito.

Não havia nele um único sinal que lhe prejudicasse a beleza.

Todos reconheceram que realmente era o coração mais bonito que já haviam visto.

O jovem estava vaidoso e o ostentava com crescente orgulho.

De repente um velho homem, montado num cavalo, surgiu do meio da multidão, desceu ao chão e bradou:

" Seu coração nem de longe é tão bonito quanto o meu ! "

O jovem e a multidão olharam para o coração do velho homem.

Batia fortemente, mas era cheio de cicatrizes.

Havia lugares onde faltavam pedaços e também partes com enxertos que não se encaixavam bem, que tinham as laterais ressaltadas.

A multidão se espantou :

" Como pode ele dizer que seu coração é mais bonito? "

O jovem olhou para o coração do velho homem e disse, rindo:

" O senhor deve estar brincando! Compare seu coração com o meu e veja. "

O meu é perfeito e o seu é uma confusão de cicatrizes e emendas !

" Sim " , disse o velho homem.

" O seu tem aparência perfeita mas eu nunca trocaria o meu por ele.

As marcas representam pessoas a quem dei o meu amor.

Eu arranquei pedaços do meu coração e dei a elas e, muitas vezes, elas me deram pedaços de seus corações para colocar nos espaços deixados; como esses pedaços não eram de tamanho exacto, hoje parecem enxertos feios e grosseiros, mas eu os conservo como lembranças de amor que dividimos.

Algumas vezes eu dei pedaços do meu coração e as pessoas que os receberam não me deram em retorno pedaços de seus corações: Esses são os buracos que você vê.

Dar amor é arriscar.

Embora esses buracos doam, eles permanecem abertos lembrando-me do amor que tenho por aquelas pessoas, e eu tenho esperança de que um dia elas me dêem retorno e preencham os espaços que ficaram vazios.

Agora você consegue ver o que é beleza de verdade? "

O jovem ficou em silêncio, com lágrimas rolando por suas faces.

Caminhou em direcção do velho homem, olhou para o próprio coração e arrancou um pedaço, oferecendo-o com as mãos trêmulas.

O homem pegou aquele pedaço, colocou no coração e tirando um outro pedaço do seu, colocou-o no espaço deixado no coração do jovem.

Coube, mas não perfeitamente, já que havia irregulares beiradas.

O jovem olhou para o seu antes tão perfeito coração.

Já não tão perfeito depois disso, mas muito mais bonito do que sempre fora, já que o amor do velho homem entrara nele.

Diante da multidão que os observava em respeitoso silêncio, eles se abraçaram e saíram andando lado a lado, seguidos pelo cavalo, cujas patas batendo no solo emitiam o som de corações pulsando ...



Desconheço Autoria
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sábado, 15 de agosto de 2009

Pássaro encantado!


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Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.

Ele era um pássaro diferente de todos os demais: Era encantado.

Os pássaros comuns, se a porta da gaiola estiver aberta, vão embora para nunca mais voltar.

Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades...

Suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor.

Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava.

Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão.

Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco de encanto que eu vi, como presente para você...

E assim ele começava a cantar as canções e as estórias daquele mundo que a menina nunca vira.

Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.

Outra vez voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça.

... Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga.

Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.

E de novo começavam as estórias.

A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia.

E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre.

Mas chegava sempre uma hora de tristeza.

Tenho que ir, ele dizia.

Por favor não vá, fico tão triste, terei saudades e vou chorar...

Eu também terei saudades, dizia o pássaro. Eu também vou chorar.

Mas eu vou lhe contar um segredo: As plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios...

E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera da volta, que faz com que minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudades. Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar.

Assim ele partiu. A menina sozinha, chorava de tristeza à noite.Imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa destas noites que ela teve uma idéia malvada.

Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre. Nunca mais terei saudades, e ficarei feliz.

Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera.

Finalmente ele chegou, maravilhoso, com suas novas cores, com estórias diferentes para contar.

Cansado da viagem, adormeceu.

Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.

Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro.

Ah! Menina... Que é que você fez? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias...

Sem a saudade, o amor irá embora...

A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar.

Mas isto não aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ia ficando diferente.

Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste.

E veio o silêncio, deixou de cantar.

Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava.

E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo...

Até que não mais aguentou. Abriu a porta da gaiola. Pode ir, pássaro, volte quando quiser...

Obrigado, menina. É, eu tenho que partir. É preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente.

Sempre que você ficar com saudades, eu ficarei mais bonito.

Sempre que eu ficar com saudades, você ficará mais bonita. E você se enfeitará para me esperar...

E partiu. Voou que voou para lugares distantes. A menina contava os dias, e cada dia que passava a saudade crescia.

Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo...

E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos; e penteava seus cabelos, colocava flores nos vasos...

Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje...

Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro. Porque em algum lugar ele deveria estar voando. De algum lugar ele haveria de voltar.

AH! Mundo maravilhoso que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama...

E foi assim que ela, cada noite ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento.

Quem sabe ele voltará amanhã....

E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.



Rubens Alves
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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Voe mais alto!

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"Logo após a 2ª Guerra Mundial, um jovem piloto inglês experimentava o seu frágil avião monomotor numa arrojada aventura ao redor do mundo.

Pouco depois de levantar vôo de um dos pequenos e improvisados aeródromos da Índia, ouviu um estranho ruído que vinha de trás do seu assento.

Percebeu logo que havia um rato à bordo e que poderia, roendo a cobertura de lona, destruir o seu frágil avião.

Poderia voltar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo, perigoso e inesperado passageiro. Lembrou-se, contudo, de que os ratos não resistem a grandes alturas.
Voando cada vez mais alto, pouco a pouco cessaram os ruídos que quase colocaram em perigo a sua viagem."


Moral da história:

Se o ameaçarem destruir por inveja, calúnia,
maledicência, diz que diz; voe mais alto.

Se o criticarem; voe mais alto...

Se fizerem injustiças a você; voe mais alto!!!

Lembre-se sempre que eles não resistem às grandes alturas...
Autor Desconhecido
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segunda-feira, 9 de março de 2009

Alguém, alguma vez me contou a seguinte história...

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Uma mulher encontrou na porta de casa três velhos, e pensando que estivessem com fome convidou-os a entrar e ceiar.

Um deles respondeu: “Não podemos entrar os três na sua casa. Somente um pode ser convidado. Eu me chamo Amor, os outros se chamam Riqueza e Sucesso. Entre e discuta com sua família qual de nós três será convidado a entrar.”

A mulher entrou e contou a história a seu marido e sua filha. O marido disse: “Vamos convidar a riqueza, e teremos abundância em nossa casa”.

A mulher porém retrucou: “e porque não chamar o Sucesso?”

A filha que ouvia tudo deu sua opinião: “Acho que deveríamos convidar o Amor”.

Decidiram então seguir o palpite da menina. A mulher saiu e convidou o Amor a entrar e partilhar da mesa. O Amor levantou e acompanhou a dona da casa. A riqueza e o Sucesso também se levantaram e seguiram o Amor.

A mulher estranhou: “Mas eu convidei somente o Amor. Vocês não disseram que somente um seria convidado?”

O Sucesso respondeu: “Se vocês tivessem convidado um de nós, os outros ficariam de fora, mas como convidaram o Amor, nós vamos juntos. Onde vai o Amor, o Sucesso e a Riqueza vão juntos.”



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terça-feira, 15 de julho de 2008

O Livro da Vida

Recados Para Orkut - RecadosOnline.com
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"É um sonho:
Me deparei com uma grande sala.
Ao me aproximar, percebi um guardião na porta que me disse.
- Ninguém pode entrar aqui. Aqui estão guardados os "Livros da Vida". Aquele que conseguir passar por esta porta poderá ter acesso ao seu livro e modificá-lo ao seu gosto.

Minha curiosidade era grande! Afinal, poderia escolher o meu destino.
Com minha insistência o guardião resolveu ceder um pouco e me disse:
- Está bem. Dou-te cinco minutos, e nem mais um segundo.

Eu nem acreditava! Cinco minutos era mais que suficiente para que eu pudesse decidir o resto da minha vida, afinal, poderia apagar e acrescentar o que eu quisesse no "Livro da minha vida".

Entrei e a primeira coisa que vi foi o Livro da Vida do meu pior inimigo.
Não aguentei de curiosidade. O que será que estava escrito no livro da vida dele?
O que será que o destino reservava para aquela pessoa que eu não suportava?
Abri o livro e comecei a ler. Não me conformei:
- Verifiquei que sua vida lhe reservava muita coisa boa e não tive dúvidas.
Apaguei as coisas boas e reescrevi o seu destino com uma porção de coisas ruins.
Logo vi outro livro. De outra pessoa que eu não gostava e fiz a mesma coisa...

De repente me deparo com meu próprio livro!
Nem acreditei. Este era o momento... Iria mudar meu destino... Iria apagar todas as coisas ruins e iria reescrever só coisas boas.
Seria a pessoa mais feliz do mundo!

Quando peguei o livro, eis que alguém bate no meu ombro:
- Seu tempo acabou! Pode sair. Fiquei atônito!
- Mas eu não tive tempo nem de abrir o meu livro?
- Pois é, disse o guardião.
Eu te dei cinco minutos preciosos e você poderia ter modificado o seu livro, mas, você só se preocupou com a Vida dos outros e não teve tempo de ver a Sua.
Baixei minha cabeça, cobri minha face com as mãos... e saí da sala."
Autor Desconhecido
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sábado, 21 de junho de 2008

A Meta






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"Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago , imaginando uma forma de chegar até o outro lado, aonde era seu destino.
Suspirou, profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente, percebeu haver letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro, AGIR. Não contendo a curiosidade, perguntou ao barqueiro o motivo daqueles nomes nos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito ACREDITAR, e remou com toda força.

O barco começou a dar voltas, sem sair do lugar.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito AGIR, e remou com todo vigor.

Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo, e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

O barqueiro disse ao viajante:

- Este barco pode ser chamado de AUTOCONFIANÇA. E a margem é a META que desejamos atingir.

Para que o barco da AUTOCONFIANÇA navegue seguro e alcance a META pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade:


ACREDITAR e AGIR.


Não basta apenas ACREDITAR, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também AGIR para movimentá-lo na direcção que nos levará a alcançar a nossa META.

Impulsione os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais, e não se esqueça que, por vezes, será preciso até remar contra a maré."




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