**"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível." Fernando Pessoa**

sábado, 21 de junho de 2008

A Meta






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"Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago , imaginando uma forma de chegar até o outro lado, aonde era seu destino.
Suspirou, profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente, percebeu haver letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro, AGIR. Não contendo a curiosidade, perguntou ao barqueiro o motivo daqueles nomes nos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito ACREDITAR, e remou com toda força.

O barco começou a dar voltas, sem sair do lugar.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito AGIR, e remou com todo vigor.

Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo, e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

O barqueiro disse ao viajante:

- Este barco pode ser chamado de AUTOCONFIANÇA. E a margem é a META que desejamos atingir.

Para que o barco da AUTOCONFIANÇA navegue seguro e alcance a META pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade:


ACREDITAR e AGIR.


Não basta apenas ACREDITAR, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também AGIR para movimentá-lo na direcção que nos levará a alcançar a nossa META.

Impulsione os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais, e não se esqueça que, por vezes, será preciso até remar contra a maré."




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