**"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível." Fernando Pessoa**

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ama-se...



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Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível.


N.S.P.

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sábado, 28 de agosto de 2010

Ditado Alemão


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Wenn du etwas liebst, lass es los.
Wenn es wieder kommt, ist es dein.
Wenn es nicht wieder kommt,
Ist es nie dein gewesen!


Se amas algo, solta-o:
Se voltar, é teu;
Se não voltar,
Nunca te pertenceu.

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pictures In My Head



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Obrigado por amanhã
Quando você for me ligar
Obrigado pelo final de semana
Quando você for me ver
Obrigado pelas memórias
Que ainda não temos
Você sempre foi parte de mim
Mesmo antes de nós nos conhecermos.

Obrigado adiantado pelo amor que você me dá
Eu dei uma olhada na vida boa
Você estará lá quando ninguém acreditará e mim
Eu passei por tudo isso na minha mente

Eu consigo me ver olhando para você
No começo do meu dia por toda a minha vida
Eu consigo me ver morrendo para te segurar
No caminho quando
Estou dirigindo para casa á noite
Eu tenho essas imagens na minha cabeça,
Essas imagens na minha cabeça...

Obrigado por amanhã
Quando você for me ligar
Obrigado pelo final de semana
Quando você for me ver
Obrigado em adiantado
Por quando você for perceber
Que eu sou tudo o que você quis na sua vida
Obrigado por cada momento
Eu passei por tudo isso na minha mente

Eu consigo me ver olhando para você
No começo do meu dia por toda a minha vida
Eu consigo me ver morrendo para te segurar
No caminho quando
Estou dirigindo para casa á noite
Eu tenho essas imagens na minha cabeça,
Essas imagens na minha cabeça...

Obrigado pelos melhores tempos
Obrigado pela jornada

Eu consigo me ver olhando para você
No começo do meu dia por toda a minha vida
Eu consigo me ver morrendo para te segurar
No caminho quando
Estou dirigindo para casa á noite

Eu consigo me ver olhando para você
No começo do meu dia por toda a minha vida
Eu consigo me ver morrendo para te segurar
No caminho quando
Estou dirigindo para casa á noite

Eu tenho essas imagens na minha cabeça,
Essas imagens na minha cabeça...


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Amor e Momentos


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Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.


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O valor das coisas não estão no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparavéis.



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Mário Quintana

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Acredito nos Meus Sonhos


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Acredito que cada novo dia é melhor do que o que passou;
pois afinal é um novo dia;
Acredito que cada amizade nova é uma forma de gostar
e aprender um pouco mais sobre alguém;
porque o que há de melhor que um ombro amigo?
Acredito que viver é pura adrenalina;
pois para viver é necessário muitos tombos
e coragem de enfrentá-los e levantar-se;
Acredito que, em vez de vingar-se, é melhor perdoar;
pois “amar” é um dom bem maior do que a vingança;
Acredito que muitas vezes chorar é bom, fortalece os pulmões;
Acredito no amor, na amizade, no perfume das flores,
porque posso senti-los;
Posso sentir o amor dentro de mim, o carinho pelos amigos.
Acredito que sonhar é bom,
mas tornar esse sonho realidade é mais ainda;
Acredito com fé em tudo que se faz, em tudo que podemos fazer para ajudar alguém fazer.
Eu acredito nos meus sonhos.
E você?

D.A.
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sábado, 21 de agosto de 2010

Como fazer alguém feliz 365 dias por ano


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Dê um beijo;

Um Abraço;

Um passo em sua direcção;

Aproxime-se sem cerimónia;

Dê um pouco de calor, do seu sentimento;

Assente-se bem perto e deixe-se ficar;

Algum tempo ou muito tempo;

Não conte o tempo de se dar;

Aprenda a burlar a superficialidade;

Sonhe o sonho, sem duvidar;

Deixe o sorriso acontecer;

Liberte um imenso sorriso;

Rasgue o preconceito;

Olhe nos olhos;

Aponte um defeito, com jeito;

Respeite uma lágrima;

Ouça uma história ou muitas com atenção;

Escreva uma carta e mande;

Irradie simplicidade, simpatia, energia;

Não espere ser solicitado. Preste um favor;

Lembre-se de um caso;

Converse sério ou fiado;

Conte uma piada. Ache graça;

Ajude a resolver um problema;

Pergunte: Por que?

Como vai?

Como tem passado?

Que tem feito de bom?

Que há de novo?

E preste atenção.

Sugira um passeio.

Um bom livro, uma boa música ou mesmo um programa de televisão.

Diga, de vez em quando,

desculpe, muito obrigado.

Não tem importância,

se há-de fazer, dá-se um jeito,

tente de alguma maneira.

E não se espante se a pessoa mais feliz for...Você!

Desconheço Autoria

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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Amor...


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É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!

Cecília Meireles


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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quem Me Mandou a Mim Querer Perceber?



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Como quem num dia de Verão abre a porta de casa
E espreita para o calor dos campos com a cara toda,
Às vezes, de repente, bate-me a Natureza de chapa
Na cara dos meus sentidos,
E eu fico confuso, perturbado, querendo perceber
Não sei bem como nem o quê...
Mas quem me mandou a mim querer perceber?
Quem me disse que havia que perceber?
Quando o Verão me passa pela cara
A mão leve e quente da sua brisa,
Só tenho que sentir agrado porque é brisa
Ou que sentir desagrado porque é quente,
E de qualquer maneira que eu o sinta,
Assim, porque assim o sinto, é que é meu dever senti-lo...


Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXII"
Heterónimo de Fernando Pessoa

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O tempo que nos resta!


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De súbito sabemos que é já tarde.

Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.

De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.

Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?

Rimos e sabemos que não é verdade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.

Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.

O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.

E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.

Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.

E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.

Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.

Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir… Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos.

E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.


Paulo Geraldo


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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ninguém avança pela vida em linha recta!


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Ninguém avança pela vida em linha recta.

Por vezes, saímos dos trilhos.

Por vezes, perdemo-nos, ou levantamos voo e desaparecemos como pó.

As viagens mais incríveis fazem-se às vezes sem se sair do mesmo lugar.

No espaço de alguns minutos, certos indivíduos vivem aquilo que um mortal comum levaria toda a sua vida a viver.

Alguns gastam um sem número de vidas no decurso da sua estadia cá em baixo.

Alguns crescem como cogumelos, enquanto outros ficam inelutávelmente para trás, atolados no caminho.

Aquilo que, momento a momento, se passa na vida de um homem é para sempre insondável.

É absolutamente impossível que alguém conte a história toda, por muito limitado que seja o fragmento da nossa vida que decidamos tratar.

Henry Miller

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Hoje é noite de 'chuva' de estrelas cadentes



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Terra está na zona de concentração de poeiras deixadas por cometa Swift-Tuttle.

Com os seus rastos de luz, que mal duram o tempo de um piscar de olhos, as estrelas cadentes, como lhes chama a voz popular, são um dos fenómenos que mais fascinam as pessoas quando olham o céu nocturno. Há até quem formule secretos desejos perante esses brilhos fugazes no céu. Amanhã, com o fenómeno das Perseidas a entrar no pico, espera-se noite afortunada, em que poderão ocorrer "entre 65 e 100 por hora", como afirmou ao DN Nuno Milagaia, do Centro de Ciência de Constância, onde a partir da tarde haverá observações abertas ao público.

Todos os dias há um ou outro destes meteoros - assim os designa a astronomia - que entra na atmosfera terrestre, riscando o céu, mas amanhã é noite de "chuva de estrelas". É o ponto alto das Perseidas, fenómeno que ocorre todos os anos por esta altura, quando a Terra se cruza na sua órbita com as poeiras deixadas pela cauda do cometa Swift- -Tuttle. Este ano há mais um aliciante: a Lua acaba de sair da sua fase nova e o céu terá uma escuridão particular para a observação do fenómeno. Num local sem poluição luminosa, longe de cidades, será mais fácil ver o "espectáculo".

Os meteoros são pequeníssimos grãos de poeira, muitos deles menores do que grãos de areia da praia, outros um pouco maiorzinhos. Quando a Terra passa em zonas do espaço com concentrações destas partículas, como agora está a acontecer, estas penetram na atmosfera a cerca de 59 quilómetros por segundo e acabam por arder e volatilizar-se, dando origem ao rasto luminoso que tanto atrai quem as vê.

Neste caso, observando com atenção, vê-se que os meteoros parecem provir de um determinado ponto, dali irradiando em todas as direcções. Esse ponto é chamado radiante e, no caso das Perseidas - daí o seu nome - , ele está junto à constelação de Perseu.

Há relatos desta chuva de estrelas desde o século VIII, mas foi só em 1835 que o matemático e astrónomo belga Adolphe Quetelet (1796-1874) descobriu a origem do fenómeno e demonstrou que ele ocorre anualmente. O cometa Swift-Tuttle, que tem uma periodicidade de 133 anos, fez a sua última passagem por estas paragens em 1992.

Fonte: DN Ciência


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domingo, 1 de agosto de 2010

Stereo Love




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Temos...


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Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Fernando Pessoa


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