**"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível." Fernando Pessoa**

quinta-feira, 3 de julho de 2008

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Recados e Imagens - Amor - Orkut


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7 ideias que tornam qualquer relação (ainda mais) feliz:


Será um casamento razoavelmente bom, na verdade, o melhor dos casamentos? Para Lori Gottlieb, jornalista americana, sim. Inspirada num conceito do pediatra Donald Winnicott, the good-enough mother (a mãe real que se opõe à mãe perfeita), numa das suas crónicas, incentivou as mulheres a porem de parte a ideia do príncipe encantado e a centrarem esforços num good-enough marriage.

No tal casamento mediano, celebrado com alguém de quem se goste, cuja companhia se aprecie e em relação ao qual se tenham expectativas realistas. Pois a este conselho acrescentamos outro: tenha você um good-enough marriage ou uma relação acima da média, há regras que deve respeitar. Pelo menos, as sete que se seguem.

1. Perceber a química do amor

Qualquer casal deveria ser obrigado a saber que a paixão está condicionada em termos biológicos, que é sustentada pela produção de substâncias a nível neurológico que promovem a sensação de euforia (fase que dura entre seis meses a três anos) e que seria fisicamente insustentável permanecer nesse estádio para sempre.

Nesse caso, é natural que a relação se transforme e o facto de já não sentir o frenesim inicial não significa que esta esteja em queda. Simplesmente mudou.

2. Ser generoso

Investigações revelam que 90 por cento dos casais que estão juntos há várias décadas definem o seu casamento «não em relação aos melhores e piores acontecimentos das suas vidas, mas em relação a interacções e acontecimentos do dia-a-dia», revela David Níven no Livro «Os 100 segredos dos casais felizes».

O truque está nos pormenores, no facto do outro sentir que dá mas também recebe. Por exemplo, porque não combinarem quem vai às compras nessa semana para que o outro possa descansar? E porque não ir buscá-lo ao trabalho quando ele menos espera? Ou mandar um email a desejar um bom dia...

3. Partilhar o sucesso

Já reparou que é comum quando um actor recebe um Óscar ou um presidente é eleito, agradecer à companheira? Assim fazem os bem-sucedidos e assim deverá você fazer.

Partilhe os seus momentos de sucesso com o seu parceiro, agradeça-lhe o papel que teve para que você atingisse os seus objectivos. Isso fá-lo-á sentir-se incluído na sua vida e um vencedor também.

4. Olhar para o outro

Escreve Ángeles Sanz, no livro «A Vida a Dois», que «está comprovado que nas relações a dois conflituosas o contacto visual entre os seus membros quando falam costuma ser mínimo, como que se o que o outro está a dizer fosse irrelevante».

Se o fizer, a mensagem que vai passar é: «Na verdade não me importa que aqui estejas». E, em vez de um diálogo, eis que terá estabelecido... um monólogo!

Mais do que falar, é sobretudo importante dizer sempre a verdade.

5. Arrumar a secretária

Se das 24 horas do dia, dedicar oito ao sono, sobram-lhe 16, das quais pelo menos metade são entregues ao trabalho. Some ainda uma ou duas horas ao tempo que passa em transportes e mais uma para almoçar.

Já percebeu onde queremos chegar? O tempo que sobra é muito pouco para dedicar o que resta também ao trabalho. Claro que há situações excepcionais, mas não as torne uma regra.

Está provado que quem não pára de pensar no emprego tem o triplo da probabilidade de sentir que não tem uma vida pessoal satisfatória. No final do dia, arrume a secretária e faça uma lista das tarefas do dia seguinte. Elas vão ficar aí e não na sua cabeça.

6. Não ser psicólogo do outro

Descobrimos este conselho no livro de Ellen Watchel «Gosto de ti, mas...» e vai ver que faz todo o sentido. Frases como «estás a reagir assim porque não foste amado pela tua mãe», «outra pessoa saberia que estou a brincar mas tu interpretas tudo de forma negativa», «gostas de fugir dos assuntos como o teu pai» não ajudam nada.

Só servem para quatro coisas: magoar, intensificar a raiva, fazer o outro sentir-se incompreendido e tornar a discussão mais agressiva. Pare 10 ou 20 minutos e retome a conversa.

7. Oferecer 322 minutos de afecto por semana

A sugestão é de Martin Seligman, reconhecido especialista na área da felicidade, citado na obra «Amor Puro y Duro», de Pilar Varela. Dedique dois minutos para se despedir antes de ir para o trabalho (cinco vezes por semana); 20 minutos a sós à noite (cinco vezes por semana), duas horas a dois (uma vez por semana); cinco minutos diários de gestos carinhosos e de admiração; um minuto para desejar boa noite (todos os dias). Diz o especialista que é o segredo para que «não se apague a chama».

Texto: Nazaré Tocha
Fonte: http://mulher.sapo.pt/
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