**"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante para mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível." Fernando Pessoa**

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Soak Up The Sun :)



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Um Dia...


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Um dia, eu perdoei meu inimigo e fui forte...
No outro eu pedi perdão e fui grande.

Um dia, mostrei minhas razões e fui eloquente...
No outro, ouvi meu próximo e fui humano.

Um dia, lutei pela minha causa e fui bravo...
No outro, lutei pela causa alheia e fui gente.

Um dia, batalhei pelo que queria e fui perseverante...
No outro, dividi o pão e fui rico!

Um dia, recebi aplausos e fui admirado...
No outro, fiz o bem em silêncio e os anjos me aplaudiram.

Um dia, usei a inteligência e fui respeitado...
No outro, usei o coração e fui amado!

Desconheço Autoria

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Se o Amor Pudesse Gritar

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Não sei dizer se é a falta do tempo, ou não querer perdê-lo, que nos leva a buscar coisas prontas ou pelo menos que nos dêem o menos trabalho possível. É como se quiséssemos cortar caminho para chegar ao mesmo ponto que o coração visa.

No nosso relacionamento com outras pessoas temos também uma certa tendência a, ao invés de construir relações, querer encontrar coisas feitas, situações prontas e que nos dêem segurança.

Construir significa ter trabalho, empenhar-se, dar de si e, por que não, ceder e
perder-se um pouco na busca de um encontro profundo.

Nos lamentamos pelo que não foi construído para nós e nos esquecemos do nosso poder de reparar, recuperar e reconstruir.

Se temos um sonho, por que esperar que outros ponham as escadas no caminho para que
subamos às nuvens? Colocando, nós, cada degrau, saberemos onde estaremos pisando.

Aquilo que exige de nós tempo e esforço merecerá uma alegria muito maior no dia da conquista.

Uma das histórias reais e mais bonitas que conheço é essa dessa filha que foi abandonada pela mãe quando criança.


Ela cresceu com o sonho de ter uma mãe e já na idade adulta procurou pela mesma,
colocando de lado todos os porquês de tanto abandono, de tantos anos de dor e solidão. Ela "decidiu" ter a mãe e tem.

Cuida dela como se fosse a flor mais linda e preciosa do mundo, por que ela conhece o que é desejar e não ter e escolheu não viver a vida lamentando-se pelo tempo perdido.


Constrói álbuns à partir do tempo que recuperou, vai acumulando lembranças para o dia do amanhã e saudade sincera para o possível dia da partida.

Penso que abençoada é essa mãe e preciosa é essa filha. Precioso é esse ser humano.


Nossas razões nos colocam limitações.

Os erros alheios nos parecem imperdoáveis e punidos somos nós pela rejeição da construção de uma vida diferente e nova, os quais seríamos o arquitecto, pedreiro e feliz proprietário.

Quando deixamos de falar com uma pessoa porque nosso coração ficou ferido, vamos colocando a felicidade num passo a frente e aquele momento de zanga fica perdido.

Se tínhamos dez oportunidades de sermos felizes, teremos apenas nove porque nosso coração foi orgulhoso demais e isso falou mais alto.

Toda felicidade não é utopia.


Utopia é pensar que permanecendo na nossa dureza e guardando nossas razões estaremos
ganhando alguma coisa.

Sonhos não são quimeras, são desejos que nosso coração pode realizar.


Se o amor pudesse sempre gritar, se ele pudesse segurar nosso rosto para a direcção do sol e das flores, seríamos mais felizes, menos sérios, menos graves, mais leves, mais próximos do céu.


Letícia Thompson

Refugio De Amor



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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Alegria Está no Ar . . .


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Em poder cantar,
Em poder saltitar,
Em poder vislumbrar a natureza,
Em poder ouvir o canto dos pássaros,
Em poder ouvir o som das ondas ,
Em poder ouvir o silêncio da noite,
Em poder ouvir o riso de uma criança,
Em poder ver o sol nascer,
Em poder admirar uma noite ao luar,
Em poder amar . . .

Ah, isso tudo é maravilhoso ...
Saber que tão belas manifestações de sensibilidade podemos colher,
Que tudo está ao nosso dispor...
Só depende, da maneira como admiramos e absorvemos tão belos encantos...
Maravilhas que a vida nos deu...
E que somente Deus, há de tirar de nós!


Rose Costa

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança

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Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.

A CDC não é apenas uma declaração de princípios gerais; quando ratificada, representa um vínculo jurídico para os Estados que a ela aderem, os quais devem adequar as normas de Direito interno às da Convenção, para a promoção e protecção eficaz dos direitos e Liberdades nela consagrados.

Este tratado internacional é um importante instrumento legal devido ao seu carácter universal e também pelo facto de ter sido ratificado pela quase totalidade dos Estados do mundo (192). Apenas dois países, os Estados Unidos da América e a Somália, ainda não ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança.

Portugal ratificou a Convenção em 21 de Setembro de 1990.

A Convenção assenta em quatro pilares fundamentais que estão relacionados com todos os outros direitos das crianças:

• a não discriminação, que significa que todas as crianças têm o direito de desenvolver todo o seu potencial – todas as crianças, em todas as circunstâncias, em qualquer momento, em qualquer parte do mundo.

• o interesse superior da criança deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito.

• a sobrevivência e desenvolvimento sublinha a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolver-se plenamente.

• a opinião da criança que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos.

A Convenção contém 54 artigos, que podem ser divididos em quatro categorias de direitos:

• os direitos à sobrevivência (ex. o direito a cuidados adequados)
• os direitos relativos ao desenvolvimento (ex. o direito à educação)
• os direitos relativos à protecção (ex. o direito de ser protegida contra a exploração)
• os direitos de participação (ex. o direito de exprimir a sua própria opinião)
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Fonte: http://www.unicef.pt

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Em 1959 a ONU (Organização das Nações Unidas) escreveu e aprovou a "Declaração dos Direitos da Criança".

Esta declaração é composta por 10 artigos, muito simples, que dizem respeito ao que podes fazer e ao que as pessoas responsáveis por ti devem fazer para que sejas feliz, saudável e te sintas seguro.

Princípio 1º
Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!

Princípio 2º
Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.

Princípio 3º
Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.

Princípio 4º
As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.

Princípio 5º
Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.

Princípio 6º
Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.

Princípio 7º
Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades.
E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!

Princípio 8º
Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.

Princípio 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas).
Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.

Princípio 10º
A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.


Se tudo isto for cumprido, no futuro as crianças poderão viver em sociedade como bons adultos e contribuir para que outras crianças também vivam felizes!

Fonte: http://www.junior.te.pt